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Dep. Ezequiel Ferreira – Presidente da Assembleia
A Ministra Carmem Lúcia, Presidente do Supremo Tribunal Federal, vai receber, ainda esta semana, uma moção em prol da vaquejada encaminhada pelo deputado Ezequiel Ferreira de Sousa, Presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.
O documento esclarece que os organizadores de vaquejada tem tomado medidas para disciplinar a atividade, desde a licença prévia, autorização da administração pública até a proteção à saúde e bem estar dos animais.
A moção diz ainda que: “Ao contrário do que afirmam leigos sobre as regras das vaquejadas, não há maus tratos aos animais envolvidos no evento. Todos os animais são acompanhados por médicos veterinários e todos os eventos possuem um regulamento voltado para o bem estar animal”.
O documento continua fazendo uma estimativa dos prejuízos econômicos e sociais, caso ocorra o fim da atividade. São mais de 20 mil pessoas desempregadas e 60 mil empregos indiretos uma média de R$ 30 milhões a menos na economia, somente no quesito salário.
O documento conclui acentuando que: “A vaquejada é raiz da nossa história e um grande gerador de emprego e renda para o Nordeste”. E prossegue lembrando que a festa não pode receber a acusação de torturar e infligir maus tratos a animais, como acontecia em outras festividades populares.
A vaquejada é uma modalidade esportiva própria da vida rural que envolve a participação conjunto do homem, ou mulher, e do animal.
A moção foi sucinta e direta.
Nota bem elaborada que merece aplauso e ser enviada para assembleias de outros estados.
O documento chega à mesa da Ministra Presidente, que desempatou a “disputa”, votando contra à Lei Cearense que regulamentava a vaquejada naquele estado.
Com novos argumentos e a mobilização organizada para o dia 25 de outubro…
Quem sabe se o Nordeste não voltará mais aliviado e cantando:
Valeu, valeu, valeu o boi…
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