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sexta-feira, 12 de março de 2021

Entidades brasileiras vêem com preocupação proliferação da EHV-1 na Europa

 


O surto de herpes equino na Europa, com uma nova cepa do EHV-1, já está mobilizando entidades equestres brasileiras, que estudam ações para evitar que o problema chegue no Brasil. A Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) divulgaram comunicados de alertas, com algumas recomendações de medidas preventivas, entre elas a vacinação. O surto do "herpes equino", também conhecido no Brasil como rinopneumonia ou rinopneumonite, começou a cerca de 15 dias em Valência, na Espanha, atingindo mais de 80 animais de um total de 752 que participavam das provas, com seis óbitos confirmados até o dia 3 de março. "A situação realmente está muito complicada e preocupante, com um clima de pânico", relatou o treinador de cavalos brasileiro Leonardo Rausher, que está em Vejer de la Frontera, na Espanha, um dos locais que teve provas canceladas pela Federação Equestre Internacional (FEI) neste final de semana. A própria FEI já havia alertado na semana passada, quando foram comprovados os primeiros casos, que o surto era preocupante e, talvez, "um dos mais sérios das últimas décadas".

Na nota publicada em seu site no dia 5 de março, a CBH destaca que a nova cepa do EHV-1 ainda não tem estudos avançados e que a melhor alternativa são as medidas preventivas, como as vacinas já disponibilizadas no mercado, mesmo ainda sem comprovação sobre a eficácia contra a nova variação do vírus. “Existe vacina para EHV-1 e EHV-4, ainda não temos comprovação de eficácia contra novas cepas. A vacinação ajuda a diminuir a disseminação do vírus, assim como a prevenir a forma aguda do processo respiratório e a transmissão de um animal para o outro. Por isso é recomendado fortemente o reforço vacinal nesse momento”, afirma o diretor-veterinário da CBH, Alexis Ribeiro.

Segundo a CBH, o maior risco da doença na Europa chegar ao Brasil é através da importação de algum animal contaminado, o que ressalta a importância de um respeito rigoroso às regras de importação. Além disso, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento determinou que adicionalmente a quarentena realizada no país de procedência de cavalos importados da Europa, chegando no Brasil deverão permanecer em isolamento no estabelecimento de destino por 21 dias.

Esse período será acompanhado pelo serviço oficial através do veterinário particular do cavalo. Se os protocolos de seguranças forem seguidos corretamente, o risco de a doença chegar ao país pode ser minimizado pelo período de quarentena ao qual os animais antes da exportação são submetidos, assim como exames sanitários exigidos na pré importação pelo Brasil. A CBH informa que as competições vão continuar ocorrendo normalmente até segunda ordem. "A CBH vai redobrar a atenção nos acontecimentos internacionais, buscando se adequar aos melhores protocolos para garantir a segurança de todos", garante a nota.

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