PARCEIROS

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UMA TROPA DE ELITE DE VAQUEJADA QUE VOCÊ RESPEITA !!!

UMA TROPA DE ELITE DE VAQUEJADA QUE VOCÊ RESPEITA !!!

E A TRADIÇÃO CONTINUA ... A MELHOR DE TODAS !!!

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DIARIO DO VAQUEIRO


O Museu do Vaqueiro é um ideal que me acompanha por mais de dez anos e hoje é um sonho que se tornou realidade. O sertão sempre foi minha medida de vida. Quando comecei a pensar sobre o projeto arquitetônico do museu quis trazer uma cópia da casa de uma tia, Severina Fernandes de Góis Veras, casada com Benvenuto Martins Veras, casa construída em 1808, na fazenda Poço Verde, na Serra do João do Vale, município de Campo Grande- RN. Não só por ser uma casa da família, mais acima de tudo porque transporta elementos da arquitetura de uma época dentro do contexto cultural do vaqueiro, a casa do “senhor” dono das terras.
Imbuído de lembranças, sensações e um amor pela vida sertaneja, comecei a  construir os caminhos para tornar o Museu realidade. Foram muitos os amigos nesse processo, tive sempre o apoio incondicional de minhas filhas ( Marina e Mônica) e da minha mulher (Odete). Porém foi o amigo Dácio Galvão,que além de intelectual também afeito as coisas do sertão  se tornou um grande parceiro. Em equipe construímos um projeto para levantar recursos, foram algumas portas fechadas, porém com o apoio da COSERN, através da Lei Câmara Cascudo conseguimos alavancar a construção e implantação do Museu, além de recursos próprios. Ao mesmo tempo era feito o inventário por Hélio Oliveira de todas as peças recolhidas por todos esses anos. A última etapa foi encontrar os que iriam transformar as idéias em cenários. Encontrei para essa tarefa, a artista e fotógrafa Angela Almeida, que assina a curadoria da exposição “O Vaqueiro – um homem universal”.
Dentre os objetivos do Museu, além de apreciação dos objetos e cultura referente ao Vaqueiro, há a decisão de mantê-lo como espaço vivo, atual, vibrante; abrigo hoje para a Escola de Jovens Sanfoneiros e para futuros outros projetos. Porque o Museu tem um caráter educacional, até mesmo a partir de como seu acervo é exposto, isto é, em diálogo com a literatura, a música, a história e a arte contemporânea.
Assim, estejam todos convidados.
E “Salve essa casa, / nobre morada, / nova jornada / vamos começar”.
Marcos Lopes
Idealizador e diretor do Museu


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